Os textos abaixo servirão de base reflexiva para a sua produção textual. Leia-os com atenção e evite plágios.
Texto 1
Campanha pelo desarmamento recolhe 5,1 mil armas em um mês
Além da Polícia Federal, a pessoa também pode fazer a entrega na Polícia Rodoviária Federal, que montou mais de 60 postos em todo país
Da Redação do G1
A nova campanha pelo desarmamento completa um mês. Segundo o Ministério da Justiça, já foram entregues 5.100 armas. Na última campanha, que durou um ano, entre 2008 e 2009, foram entregues 50 mil armas. Entre as novidades atuais, é que aumentou o número de lugares de entregue. Além da Polícia Federal, a pessoa também pode fazer a entrega na Polícia Rodoviária Federal, que montou mais de 60 postos em todo país. Mas antes é preciso preencher uma guia de trânsito.
A pessoa pode pedir a inutilização imediata da arma. As polícias, inclusive, já têm equipamentos e pessoas capacitadas para esse serviço. Para a inutilização, são feitos cortes em alguns pontos da arma, e a pessoa ainda recebe uma indenização de R$ 100 a R$ 300
A pessoa pode pedir a inutilização imediata da arma. As polícias, inclusive, já têm equipamentos e pessoas capacitadas para esse serviço. Para a inutilização, são feitos cortes em alguns pontos da arma, e a pessoa ainda recebe uma indenização de R$ 100 a R$ 300
Texto 2
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham la de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham la de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros
da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com
cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e
disse:
Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi: Pensei que tivesse dito que não havia ninguém
disponível.
Luís Fernando Veríssimo
cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e
disse:
Eu respondi:
disponível.
Luís Fernando Veríssimo
Texto 3
“O principal argumento utilizado para defender o desarmamento é que é imoral utilizar armas, portanto, o desarmamento seria a única saída moral. Esta argumentação não é válida, pois não é apenas a moralidade do uso de armas que está em questão, mas se trata de um projeto de lei que terá conseqüências sobre todo o país. Utilizando outras palavras, “de boas intenções, o inferno está cheio”. Com certeza, muitos irão votar a favor do desarmamento com a maior das boas intenções. Contudo, boas intenções não bastam. Temos que avaliar quais serão as conseqüências concretas de nossa decisão. E estas não são nada evidentes”.
Lucas Mafaldo, jornalista.
Texto 4
“Temos consciência que o problema é complexo e se o é ainda mais no presente culpe-se o desleixo, a ausência de medidas, a falta de seriedade para uma política realmente de segurança pública, tanto no âmbito estadual como no federal. Há anos a violência vem se alastrando, inclusive através do tráfico de drogas, e o que fizeram nossas autoridades?
Claro que agora está bem mais difícil combatê-la do que esteve há 10 ou 20 anos atrás. Cansamos de demagogia, de discursos que não são acompanhados por ações efetivas, eficientes, da falta de uma política séria para a área social, para a educação, para se evitar o aumento permanente do desemprego, etc.
Por outro lado, hoje vemos pessoas de classe média mais favorecida participando de assaltos a prédios, conforme fartamente noticiado. O bairro de Ipanema tem sido muito visado. Esta é uma nova faceta do crime que não tem causas na pobreza, talvez sim no tráfico ou consumo de drogas. Nossas autoridades parecem paralisadas, assumindo uma incompetência que tentam dissimular em entrevistas, mas não enganam mais a ninguém.
Cabe ao Estado atacar e resolver ou minimizar a um nível tolerável a atual violência, porém infelizmente não nos passa aquela confiança para nos sentirmos seguros tanto na rua quanto dentro de casa. Tudo isto forma um conjunto de verdades indesmentíveis, mas insisto que permitir que a sociedade se arme cada vez mais só deverá gerar ainda mais violência, à margem da provocada pelo banditismo, e certamente mais mortes a serem lamentadas. Não é por aí, nunca foi.“
Francisco Simões, jornalista.
A campanha contra o desarmamento e um possível referendo das armas têm sido alvo de discussão em todo o país, de modo que as opiniões se dividem bastante, fazendo deste tema uma tremenda polêmica. Baseando-se nos textos acima e de acordo com o seu conhecimento de mundo, escreva um Texto Dissertativo-Argumentativo, manifestando-se criticamente acerca da questão: “O desarmamento é uma medida válida contra a violência no Brasil?”.
· Escreva entre 20 e 35 linhas.
· Dê um título ao seu texto.
· Concentre-se no tema e seja claro em sua exposição crítica.
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