Beijos do tio Alan Dantas.
Desde o período das cavernas, já existia a relação homem-animal. Relação essa [AD2] que se desenvolveu com o passar do tempo, trazendo aspectos como a agressividade e o exagero de afetividade com os bichinhos[AD3] . Recentemente, gira uma polêmica em torno do uso de animais para experiências científicas, proibido por uma lei criada em 2008, no Rio de janeiro, a qual traz consigo diversos prejuízos para todo o país, se for colocada em prática.
As pesquisas e experiências científicas tiveram uma evolução bastante considerável na última década, principalmente na área da saúde. Novas vacinas, medicamentos, soros e métodos cirúrgicos são estudados e produzidos em laboratório e, antes de serem distribuídos à população, passam por experimentações, principalmente em animais como os camundongos. Tais experimentos são necessários para verificar e comprovar a eficiência dos medicamentos ou possíveis efeitos colaterais.
Caso os experimentos com animais sejam proibidos, algumas vacinas e medicamentos deixarão de ser produzidas[AD4] e as pesquisas em andamento, envolvendo células-tronco, serão praticamente jogadas no lixo, pois ainda não se tem outros métodos eficazes para testar tais produtos. Então, seria racional impedir abruptamente essas pesquisas e, consequentemente, abandonar possíveis curas e tratamentos de doenças até então consideradas incuráveis, como o câncer e a AIDS, colocando o homem em plano de fundo? A medida correta seria equilibrar as duas posições: defesa dos animais e avanços científicos para o bem da população.
Pode-se restringir o uso de animais aos casos mais importantes e investir na descoberta de novos métodos experimentais, além de controlar e fiscalizar instituições responsáveis por pesquisas biomédicas. É isso que o senado defende, ao aprovar a Lei Auroca, bastante razoável, e que deve ser colocada em prática o quanto antes, para que os animais das fábulas de Esopo sejam preservados e os Fabianos de Graciliano Ramos sejam valorizados.
Comentários acerca do texto
- A introdução é muito bem escrita, só precisa ter cuidado para ver se ela não fica extensa no manuscrito. Situou bem o problema e enunciou, de maneira muito elegante, a sua tese.
- A argumentação está bem elaborada. No entanto, para evitar uma contra-argumentação desastrosa, é interessante observar o lado dos animais.
- Gostei de sua conclusão, reafirma sua tese e as soluções indicadas ao longo do texto. E o melhor: originalíssima! Com toda a certeza, esta foi sua melhor conclusão até hoje!
Nota: 1000 – Parabéns! Isso é excelência!.
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